VIDA E OBRA DE ALFREDO VOLPI

Publicado em: Geral
data 15.07.2013

VIDA E OBRA DE ALFREDO VOLPI – Nascido em Lucca (Itália), em 14 de abril de 1896, Alfredo Volpi morreu em São Paulo, em 28 de maio de 1988. No livro “Os 3 Coloristas”, publicado pela Editora IOB em 1989, Alberto Beuttenmüller retrata Alfredo Volpi ao lado de Arcangelo Lanelli e Aldir Mendes de Souza. Iniciou sua obra como decorador de residências, pintando murais decorativos. Depois, produziu obras em forma de óleo sobre madeira, firmando-se na técnica da têmpera sobre tela.

VIDA E OBRA DE ALFREDO VOLPI

Desenvolveu muitos trabalhos na alta sociedade paulista, ao lado de Antônio Ponce Paz, um pintor amigo espanhol, que como ele, pintava murais decorativos. Com uma série de bandeiras e mastros tendo como temática as festas juninas, evoluiu para o abstracionismo geométrico a partir de 1950. Expos individualmente sua obra aos 47 anos, no Salão de Maio, em1938, na Exposição da Família Artística Paulista.

Em 1953 Alfredo Volpi recebeu o prêmio de “melhor pintor nacional” na Segunda Bienal de São Paulo. Em 1956, participou da primeira Exposição de Arte Concreta. Apesar de ser um autodidata, Alfredo Volpi foi reconhecido pela crítica como um dos artistas mais importantes da Segunda Geração do Modernismo.

Um fato marcante na vida de Alfredo Volpi aconteceu em 1927, quando conheceu Benedita da Conceição, conhecida como Judith, com quem teve sua filha Eugênia. Acredita-se que Judith tenha sido sua inspiração para o quadro Mulata, em 1927. Depois disso, Alfredo Volpi teve mais três filhos, que disputaram sua herança com Eugênia, acusando-a de concentrar a administração dos bens como se fosse a única herdeira.

Outro fato interessante na história de Alfredo Volpi foi à década de 80, quando foi homenageado pela direção do clube Atlético Mineiro, sendo convidado para conhecer a equipe. Como retribuição, Alfredo Volpi presenteou o clube com o desenho de um galo, mascote do clube, que até hoje é reconhecido como o Galo Volpi.

Alfredo Volpi participou da 25ª Bienal de Veneza em 1950. Foi a única vez que voltou à Itália, depois de ter vindo para o Brasil com pouco mais de um ano de idade. Alfredo Volpi ficou encantado com os afrescos em têmpera de Giotto, na capela de Scrovegni, em Pádua. Visitou dezesseis vezes as obras de seu conterrâneo, morto no século XIV, em sua breve visita à Itália.

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