ORANGE IS THE NEW BLACK
ORANGE IS THE NEW BLACK – A criatividade é um ponto forte do cinema norte-americano, pois misturar comédia em um tema muito pesado como a vida em uma prisão feminina é um desafio e tanto e esta é a base da história de Orange in the Black, que é uma comédia que dura cerca de uma hora, ou seja, é uma série bem feita, que apesar de alguns detalhes meio confusos, atraiu atenção de especial de um público que estava cansado de séries com temas remetidos ao universo feminino, como vida doméstica e a sensualidade
Uma das coisas que mais podem chamar a atenção de um público para uma série é uma grande mistura de comédia e de drama, sendo que o tema a ser mostrado pode ser um tanto forte, pode ser uma mistura que pode estar fadada ao sucesso ou ao fracasso, basta verificar como esta mistura está sendo feita e que doses de drama e comédia são usadas.
Orange in the BLack é uma boa mistura de cenas fortes de espancamento na prisão junto com flash backs de histórias de presas, que tem a sua história contada desde o início até os dias atuais, o que remete ao público refletir o que leva uma mulher, que muitas das vezes pode ter uma vida bem estruturada ou não a vir praticar um crime.
A base da história é de uma mulher que estava noiva e que iria se casar, mas que foi presa depois que foi encontrada com uma mala com drogas em uma grande quantidade, o que caracteriza tráfico de drogas, mas o grande detalhe é que esta droga era na verdade, da sua ex-namorada, que era traficante de drogas, o que mostra que uma relação com uma pessoa que se envolve em crimes pode resultar em consequências bem graves.
O principal problema desta série é o fato de que os flash backs nem sempre aparecem no momento certo da trama, ou seja, conta a vida de uma presa, depois se fala de outra e muitas das vezes, uma história nem sempre tem a ver com a história anterior, ou seja, mesmo com atrizes excelentes, um roteiro ruim pode estragar uma boa série, algo que pode ser revisto em uma temporada futura.